A Energia Orgônica - Parte II

Bions and Biogenesis

 

Para melhor entender o fluxo e funções dessa bioenergia, Reich procurou observar a forma mais simples de vida: protozoários microscópicos. Ele fez uma descoberta surpreendente ao preparar uma infusão de grama (remoção de grama seca na água), que um biólogo disse que produziria os protozoários. Curioso para ver a formação real de um protozoário, Reich observou no microscópio o inchar diário da grama na medida que ela era submetida a decomposição. Ele viu vesículas pequenas, arredondadas e de brilho azul ao longo das bordas da grama. Foram essas pequenas vesículas que ele mais tarde chamou de bions, que se libertaram, reagrupam em conglomerados, formaram membranas externas, e finalmente, a coisa inteira se movia, tornando uma nova ameba. Mais adiante ele descobriu que esterilizar os preparativos somente acelerou a biogênese, a criação de organismos vivos da matéria [4].

 

 

A.   Vesículas dentro de uma lâmina desintegradora de grama. 1500X (ilustração).

B.   Bions que se libertam da grama e se reagrupam.

C.   Aglomerados de bions com uma membrana formada ao redor deles e movimento interno.

D.   O mesmo organismo em forma contraída e alongada: pulsando de um lado para outro.

Observou-se que esses organismos nadam livremente, desenvolvem uma boca e “comem”.

Alguns desses organismos pararam de voltar a forma de esferóide, mantendo a forma alongada.

Reich produziu filmes deste processo de biogêneses em meados da década de 1930.

 

Enquanto estudava ainda mais a formação e a função dos bions, Reich descobriu que eles poderiam ser feitos de matéria inorgânica e orgânica desintegrada, e poderiam mesmo ser colocados em meio nutritivo e cultivado como cultura.  Uma dessas culturas de bions produzidas a partir de areia aquecida, tinha propriedades muito incomuns: no escuro, os pratos de cultura irradiavam uma cor azul suave; quando mantidas na mão, um “formigamento” poderia ser sentido; pequenas ferramentas do laboratório, nas proximidades, tornaram-se magnetizadas; a pele dos trabalhadores do laboratório tornaram bronzeadas debaixo de suas roupas e quando uma pequena porção da cultura foi colocada ao lado das bactérias, a forte radiação dos bions imobilizaria e mataria elas.

 

Descoberta da Energia Orgônica

 

Reich suspeitava fortemente que os bions de areia emitiam radiação. Para isolar os pratos de cultura de bions de outras fontes de possível radiação, Reich construiu uma Gaiola de Faraday e cobriu-a com algodão e madeira. Depois de colocar diversos pratos de cultura dentro e olhar através de uma pequena abertura, ele observou lampejos de um vapor claro e azulado. Esses sinais visíveis de radiação vieram definitivamente das culturas de bions. Além do mais, quando ele retirou os pratos das culturas de bions, os efeitos visíveis desta radiação ainda eram vistos – mesmo depois de desmontar, lavar e remontar a gaiola. Reich descobriu muito acidentalmente que a radiação que estava emanando dos pratos de bions estava também presente, independentemente, na atmosfera e poderia ser concentrado dentro de um invólucro revestido de metal. Ele chamou esta radiação de energia orgônica. [5]

 

Acumulando Energia Orgônica

 

Reich descobriu que certos materiais não metálicos (madeira, algodão, fibra de vidro, alguns plásticos) atraiam e retinham energia orgônica; e materiais metálicos atraiam e rapidamente repeliam ela. Ao projetar uma cabine, similar a Gaiola de Faraday, revestido internamente com metal e feito com camadas alternadas de materiais metálicos e não metálicos, dielétricos e atraentes de energia, ele descobriu que a energia orgônica atmosférica era acumulada e concentrada dentro da cabine. Ele chamou essa cabine de um acumulador de energia orgônica. Dentro da cabine em forma de caixa, a energia orgônica emitida por uma parede metálica interna é atraída pela parede metálica oposta que novamente repele. Isto cria uma oscilação de partículas de energia orgônica dentro da caixa. A disposição em camadas de materiais atraentes de energia cria uma mais alta concentração. Ele experimentalmente atingiu esta descoberta observando que a temperatura dentro de um acumulador de orgônio era maior que dentro de um dispositivo de controle ou da temperatura externa do ar. Além disso, um eletroscópio que é um dispositivo que pode ser carregado com eletricidade estática, descarregava mais lentamente dentro de um acumulador de orgônio do que fora dele. Estes dois experimentos confirmaram que havia algo diferente sobre a atmosfera dentro de um acumulador de orgônio que não estava de acordo com a física padrão. Através de muitos anos de pesquisa cuidadosa e experimental, Reich foi capaz de definir as propriedades básicas da energia orgônica [6]:

 

  • Preenche todo espaço e está em toda parte

  • É livre de massa e é a primordial energia cósmica

  • Penetra a matéria, mas em diferentes velocidades

  • Pulsa e é observável e mensurável

  • Tem uma forte afinidade e atração pela água

  • É acumulada naturalmente no organismo vivo pela ingestão de alimentos, respiração e através da pele

  • A atração e a excitação mútua de sistemas orgônicos separados resultam na fusão ou superposição dos sistemas; e o surgimento de um novo sistema.

  • Energia orgônica é negativamente entrópica: sistemas orgônicos altamente carregados atraem menor carga, o que Reich descreveu como o potencial orgônico.

  • Ela é excitada por energias secundárias como a eletromagnética e a nuclear.

  • Quando está concentrada, a energia orgônica geralmente tem uma cor azul-violeta


 

A Interação do Campo de Energia Orgônica de uma Pessoa

Sentada Dentro de um Acumulador Orgônica

 

 

Na parte externa, a energia orgônica atmosférica (linhas pontilhadas) é atraída e penetra dentro do acumulador orgônico, fazendo contato com o próprio campo de energia da pessoa; os dois campos interagem, causando luminação.

 

Energia Orgônica no Corpo

Quando Reich estava estudando os bions, ele também observou que os glóbulos vermelhos, quando não maculados, também se desintegram em bions como a grama na água. Além disso, quando glóbulos vermelhos são vistos em um estado vivo, um campo de energia é visível em torno deles e Reich sentia que eles eram os portadores da energia orgônica, bem como o oxigênio por todo o corpo. Ele observou ainda que quando as pessoas estavam doentes, o campo de energia em torno das células do sangue era menor, e eles quebravam mais rapidamente em bions ou pequenos bacilos-T que indicavam uma condição tóxica no corpo. (“T” significa “tod”; palavra alemã que significa morte). Se a produção de grande volume de bacilos-T continuasse, eles, por sua vez, não eram somente um resultado, mas se tornaram uma causa para promover o processo doentio.

 

Todo o corpo humano gera um campo de energia, geralmente chamado de “aura”. Normalmente nós substituímos a energia orgônica usada comendo alimento que quebram em bions através da digestão; a respiração também absorve a energia orgônica diretamente da atmosfera para dentro dos pulmões e do sangue; e a pele absorve energia orgônica, especialmente quando exposta à luz solar, o que Reich sentiu ser uma importante fonte de radiação de energia orgônica na atmosfera[7]. Estas fontes reabastecem a energia no núcleo biológico e o metabolismo tensão-carga-descarga-relaxamento em todo o corpo. Em um indivíduo saudável, estas funções são desinibidas.  

 

No próximo texto iremos falar um pouco das biopatias, do câncer  e os efeitos da energia orgônicas frente a essas doenças.

 

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Referências:

4. The Bion Experiments, by Wilhelm Reich

5. The Cancer Biopathy, Discovery of the Life Energy, Vol. 2; by Wilhelm Reich

6. The Orgone Accumulator Handbook, by James DeMeo

7. Ether, God and Devil & Cosmic Superimposition, by Wilhelm Reich


 

Texto traduzido de: http://www.orgonics.com

 

 

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